De braços cruzados

A sós, enfim eu e você, eu diria que nada do que foi mudará o que vai ser.
Eu não preciso de tempo e nem tenho pra te dar.
E não há nada que eu sinta que possa me fazer voltar atrás.
Aprendi a não lamentar. A não querer mais que uma vez.
Dois segundos são suficientes para cruzar os braços e negar reaproximação.
Um adeus nunca dói. Não para o que foi bom. Só para o que não durou o tempo certo.
Esperar um retorno é fundamental para crescer e saber que nada dura pra sempre.
Não há encaixe perfeito do que a própria dúvida do amanhã com a vontade de descobrir.

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