A gente pensa que escolhe. Eu pelo menos pensei que poderia escolher. Sinto-me andando descalça, pés nas mãos, aquele adeus, scracho total. Perdi minha razão de ser. Identidade. Três horas sem falar, sem ser, sem ninguém. Olho para os lados e não vejo os rostos conhecidos. Perdi vazões. Estou aqui mas estou lá. Fechando portas cada vez mais (coisa que não fazia a tempos). Ninguém está aqui. Ninguém me interessa. Nada mais me faz sentido. Quebrar a rotina? Não mais. Cansei disso. Não, quebrar o passado. Tá, o futuro. Na realidade, cansei de quebrar o presente. Quero viver agora. Nesse segundo. Pra que escrever? Bom. Bom. BOM. Essa é a palavra. Eu não perderia meu tempo se não fosse bom procurar algo (inútil e sem por quê), pra abstrair mais um dia e apenas sobreviver as horas que não acabam. O medo, peso e pesadelo é de ser a mesma coisa amanhã. Seguintes Segundos a emoldurar meu sorriso que, eu penso não reencontrar aqui. Amanhã, hoje, ontem. Não sei de nada. Não quero saber. Só quero refazer minha identidade.
Quem sou eu
Grande mentirosa, mais besta que a besta e dona de um coração “viciado em amar errado”.
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