Poema de Batalha


Sabe quando aperta-te o peito
angustiado permanece preso?
Tente respirar com todo este peso
Sufoca a alma e o orgulho
Pensa que quero ferir-te?
Machuco a ti... e a mim.

Equívocos são como pedras,
atingem a cabeça que se põe a ressoar
Vibração que arde, corta o coração
Retalhos de sentimentos largados pelo chão
Colho-me; Varro-me.

Aspire meus erros e os jogue fora
Limpe os vestígios, lustre os absurdos
com esforço, talvez se tornem glórias.

Procuro a fronteira que me separa da exatidão
Sou imigrante, não tenho permissão:
Choco-me com a guarda violentamente
Mas sou fraca, perco a batalha sangrenta
Tanto sofrimento... hasteio a bandeira da paz.

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