Eu também tenho meus medos. Aqueles que só aparecem, por exemplo, no domingo à noite, quando minha cabeça já não consegue entender o que é certo ou o que deveria estar errado. Aquele medo que me persegue desde os meus 11 anos, de quando eu descobri realmente o que era o fim da vida. Não quero prevalecer a vida perante a Deus ou o inferno como forma de boas intenções. Só queria chegar no (mérito?) de também sentir meus medos. De não saber quando as coisas boas vão vir pra minha vida, ou não saber reconhecer o que é bom. Também queria ter meu momento de chorar um dia inteiro, de dormir por horas e me esquecer, pelo menos por alguns instantes, da vida. Vida essa que também foi dura para mim. Vida essa que eu não consigo entender porque eu. Talvez eu realmente não seja digna de ter meus medos e objeções, mas eu também gostaria de ter meus momentos. Meus momentos de ira. Meus momentos de solidão. De dor. De angústia. De querer ficar quietinha. Queria poder não precisar esconder o que se passa no meu coração. De evitar a minha dor. De disfarçar a minha tristeza com sorrisos. Queria poder ter tempo pra não pensar nisso. Queria, não só agora, mas como em todos os dias, não ter medo. Mas, ainda que de repente e com hora marcada, meus medos assombram a minha mente.
e vida.
Quem sou eu
Grande mentirosa, mais besta que a besta e dona de um coração “viciado em amar errado”.
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