Vasto Devaneio

A mesma história quando a cabeça está desocupada. Pra variar, todas as noites. Era setembro, que se lembre. O medo pela morte nuca foi tão grande quanto como aquelas torres que acabavam de cair. Sempre pareceu-lhe frescura ou um simples pesadelo que custava a passar (ou que pudesse entender). Seja o que for, o desejo de ser eterna

O talvez que sempre fere é o mesmo que a verdade absoluta sempre quer.[Pequenos devaneios - março 2009]

De vez em quando, bate uma solidão e ficar a mercê do tempo a esperar alguém aparecer ou algo que acabe com isso, leva muita coisa em tese. Esperar pra quê, se quando chegar vai curar mas depois volta tudo ao normal? Pois é, a gente espera demais.Esses dias eu vivi uma história de alguém que sofreu muito

Imagina. Eu. Resumo. Matéria-prima. Frio, muito frio. Pra sempre meu, Caio Fernando Abreu. Montanha-russa. Domingo a tarde. Lápis e papel. Preciso cantar e escrever. Tanto faz. Orgulho. Tempo. Arrependimento. Falta de tempo. Curry. Não me venha com cor de rosa. Dias de chuva. Óculos e barba por fazer. All star. Ah, os lunáticos. Arrogância e prepotência. Doce, doce

Eu não estou lá. Tem alguém em meu lugar, ocupando o vazio que eu não soube preencher. Eu sei quebrar os momentos passados. Você só sabia quebrar a rotina. Comum? Normal! A gente tinha o que precisava. Não o que queriamos. Ou seja: tanto faz. Não queriamos nada ou não tinhamos tudo. Eu queria saber o por quê

Invento meu desejo mas você mata minha real tentação? Invento meu desejo mas você mata minha real tentação?

Descaso pra mim.Quero mais do que 24 horas por dia. Tempo? Sempre precisei de tempo.Chorar saudade, inventar a dor.Pra que tudo isso se o que passa nunca volta mais?Gastar as horas em novos momentos. Pessoas. Amores.Ensina-me a ter. Querer. Ensina-me a ser.Eu quero reviver a vida.Não vê?