Eu queria te trazer pra perto, toda a vez que realça algum deslize meu. Te fazer ficar quieto por alguns segundos, só pra que fique me olhando, com a mesma intesidade como prende minhas pernas a sua cintura. É como se todo o meu desejo, depositado ao calor do seu corpo, se transformasse em uma valsa que só a gente saiba dançar. Ficar em disposição ao seu ritmo me faz girar os olhos para que toda a culpa e feitos desatentos possam se encontrar em uma concretude tão mais ampla do que a minha vontade de te ter. É ouvir cobranças de aproximações e ter apenas sussurros como respostas. Talvez meu maior medo não é que alguém entre pela porta, e sim, que você saia por ela. É de não saber se o compasso que me faz girar está programado ou se faz por livre e espontânea vontade. Se eu te falasse, ao pé do ouvido mais vezes por dia, será que a cina por perfeição seria curada? Eu só quero reviver sensações, despertar fantasias e curar medos. E o que importa, na verdade, é saber se o silencio que te invade é por vontade própria ou por não conseguir esquecer o que passou. Mas agora, eu só precisava virar pro outro lado da cama e te entregar toda a minha satisfação.
Quem sou eu
Grande mentirosa, mais besta que a besta e dona de um coração “viciado em amar errado”.
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