É um silêncio enorme. Sentada aqui, com aquela perfeição de cor nos olhos e salto alto no chão. Quem me dera houvesse dia de tirar o peso de mim. Levanto-me para olhar o meu reflexo sobre uma camada de falsidade e outra de brilho labial. Cabelo bem preso e um toque adocicado do perfume que costumava passar. Olha só onde eu fui parar. Boa tarde mais uma vez. A simpatia e os gestos bem pensados nunca fizeram parte da rotina que eu tive que sair. Começando a escrever novos passos, pequenos roteiros... E a dor maior é entender que tempos bons não voltam mais.
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