Eu não decoro mais os meus passos. Há dias, contorno ruas nunca ultrapassadas. O limite existente sempre foi dentro do meu próprio eu. É essa coisa de acreditar que nada seria superado, esquecido e reerguido. Revejo meus movimentos de cordialidades. É uma fuga de expressões, como se minimalismo existe em relações do cotidiano. Eu queria não vender meus olhos pra dor que eu mesma crio dentro de mim. Preciso aprender a aceitar que as coisas não são - e nunca vão ser - do jeito que espero que elas sejam. Aquilo de "tudo tem um por quê" me faz sentido agora. Talvez, minhas cobranças por afetos deveriam ser cobradas a mim, mais do que a qualquer um. Se choro, não é por falta de razão. É por não conseguir um minímo de atenção. Se me distraio, é por vontade própria. Quanto menos eu pensar, mais passos eu poderei dar.
Quem sou eu
Grande mentirosa, mais besta que a besta e dona de um coração “viciado em amar errado”.
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