não, mas não venha me dizer que eu não quis
que eu nunca
quis
não.
eu me assustei todas as vezes que te vi sorrir,
você sempre me pareceu tão distante
enquanto eu morria todo dia por dentro
e espelhava delírios por fora.
eu me afastei todas as vezes que te olhei viver,
já que meu jeito bobo não iria mais te fazer feliz,
embora me dissesse que sim.
eu não me importava com as faltas,
sempre entendi que era maior que você e mais
e melhor
e pior do que você queria.
talvez eu não tenha ido além, quando me cobrava pareceres,
ciumes, ligações e todo o resto.
eu sempre quis dizer mais do que dizia,
mas aprendi que o silêncio era meu melhor amigo,
quando achava que era você.
eu nunca me importaria com coisas tão banais,
se não fosse sua obsessão por pessoas que não estavam nem aí, muito menos aqui com você.
eu me escondia da vida,
dos rostos,
do suor,
das cores,
das sensações,
achando que você fosse voltar em breve.
eu finalmente te vi de novo,
e aquela ficha caiu, caiu no fundo da minha mente
e do meu corpo
e do meu mundo
e sabe o que eu quis?
quis você longe de mim,
quis não ouvir suas mentiras
suas saudades falsas
suas ilusões
seus pecados
e toda essa maldade que você sempre disse ser amor.
E agora, você acha que eu vou voltar atrás?
acha mesmo?
Quem sou eu
Grande mentirosa, mais besta que a besta e dona de um coração “viciado em amar errado”.
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