Lembro -me como se fosse hoje.
Tuas mãos me darem a mão pela primeira vez,
deixando nas minhas vestígios.
Vestígios de uma possível memória.
Memória tênue e com ar de profunda saudade.
Deixou em minhas mãos
uma história,
um começo,
a doçura de seus olhos que abriram o tempo, em uma concretude tão ampla e com uma sinuosa trilha que estava por vir.
Infelizmente, o tempo voa.
E não há relógio algum no mundo que mude isso.
Realmente, às vezes desejo voltar atrás em algumas coisas
Mas ai, entrego-me em demasia e percebo que
tudo para nós
será pra sempre,
uma história,
um começo,
a doçura de seus olhos que abriram o tempo, em uma concretude tão ampla e com uma sinuosa trilha que estava por vir.
Infelizmente, o tempo voa.
E não há relógio algum no mundo que mude isso.
Realmente, às vezes desejo voltar atrás em algumas coisas
Mas ai, entrego-me em demasia e percebo que
tudo para nós
será pra sempre,
onde todos os momentos vividos serão
profundamente e verdadeiramente reais.
Deixou em minhas mãos
profundamente e verdadeiramente reais.
Deixou em minhas mãos
o oceano,
o ar,
o mundo
Ficando em mim, suas renúnicas pessoais para me dar ao menos a sensação de bem estar, dando-me assim, a alegria de poder viver nesse mundo louco e sobretudo meu. Teu. Nosso
Deixou em minhas mãos
o vento que aspirava
E enquanto ele passava em teus cabelos,
deixava para trás pequenos grandes pedaços de vida
da vida que eu sempre quis pra nós
essa a qual estamos vivendo, sabendo que eu jamais
quero me esquecer
ou perder.
Reconheço que às vezes penso que sou tudo.
Mas em vão, eu bato em portas fechadas e o que vem é o silêncio,
que sussurra nas entrelinhas da minha vida o falar do nada.
O falar de que eu não sei nada.
E que sou tão pouca em relação a aquele
que tanto quer meu bem.
Pego-me pensando em nada.
Debruço na janela tentando avistar o teu rastro que passa despercebido quando esqueço que a
pouco estava pousada no seu ombro, nesse gesto infinito que é o nosso amor.
o ar,
o mundo
Ficando em mim, suas renúnicas pessoais para me dar ao menos a sensação de bem estar, dando-me assim, a alegria de poder viver nesse mundo louco e sobretudo meu. Teu. Nosso
Deixou em minhas mãos
o vento que aspirava
E enquanto ele passava em teus cabelos,
deixava para trás pequenos grandes pedaços de vida
da vida que eu sempre quis pra nós
essa a qual estamos vivendo, sabendo que eu jamais
quero me esquecer
ou perder.
Reconheço que às vezes penso que sou tudo.
Mas em vão, eu bato em portas fechadas e o que vem é o silêncio,
que sussurra nas entrelinhas da minha vida o falar do nada.
O falar de que eu não sei nada.
E que sou tão pouca em relação a aquele
que tanto quer meu bem.
Pego-me pensando em nada.
Debruço na janela tentando avistar o teu rastro que passa despercebido quando esqueço que a
pouco estava pousada no seu ombro, nesse gesto infinito que é o nosso amor.
Meu porto-seguro.
Quando me abraça
deixa em minhas mãos os teus braços,
a tua vida
Candelabro de quem flutua
na frase que muitas vezes não é dita
mas que nós sabemos tão bem.
Por fim, agora,
ouço a brisa chegar e trazer às minhas mãos com a mesma voz do silêncio,
mas com a doçura e sutileza sem tamanho.
sabendo que com você
ainda posso ser tudo.
como aquele oco que veio e nada esteve.
Grandeza que não está, não se vê.
E eu não sei explicar.
Quando me dá a sua vida,
deixa em minhas mãos a sua certeza.
Aliança.
Fusão.
Amor
Esse amor que só a gente sabe, meu bem.
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