É aquele tal negocio, se a gente não se importasse, não estaria falando. Pois bem, meu bem. Eu me importo mas não quero saber. Entende? A única coisa que eu sinto por você é dó. Eu simplesmente te desprezo. A última vez que dirigiu a voz pra mim, foi ontem, altas horas da noite, fechando a porta na minha cara para não ter que me ver dormir em frente a televisão. Seu ódio pelo meu ser é tão grande que eu já nem quero saber se estou incomodando ou se é você que está ficando louco. Cara, como aquilo me irritou. É pior do que ser evitado, ignorado. É não ser. Eu to ficando que nem você. Deixando de existir. Passando pelas ruas e ninguém te notar. Só é lembrado pra tomar mais um. Cair mais uma vez. Pobre benzinho, eu não existo pra você. Mais isso só alimenta meu ego, a minha sede de não querer mais te ver. E a sina louca de que um dia você sentirá a minha falta e chorará procurando meus passos.
Quem sou eu
Grande mentirosa, mais besta que a besta e dona de um coração “viciado em amar errado”.
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