Eu diria muito mais do que ser simples observadora do tempo. Além dos devaneios e aspirações contra a solidão. Mania de achar que há soluções pra tudo. De que há um meio termo ou uma explicação para algo. Ao invés de prestar atenção no que importa, prefiro admirar texturas, luzes e ritmos. Isso é o que importa pra mim, na verdade. Nesse misto de sensações e toques. Preocupada demais com as coisas que fazem falta ou com os problemas dos outros. Dificilmente de encontro a mim, muito menos do que você pensa. Viveria o maximo que pudesse, não importa se fosse ou não ao seu lado, eu não preciso estar ao lado. Não preciso de gente pela metade muito mais do que inteiro. Eu preciso de gente. De mim ou pouco me importa. Eu realmente me importo demais. Não diria que me apaixono por tudo e todos. Não. Eu gosto de tudo e de todos. Paixão é diferente (ou será que não?). Ando confusa demais pro meu gosto. Do que fazer ou não fazer. Mentira. Acho que a confusão maior é do que esperar de alguém, do que não esperar. Cansei de esperar. Sempre me deixam com restos ou pequenos instantes de felicidade. Eu realmente não preciso disso. Preciso de mentiras, de insanidade e de mau gosto. Quero discordar e depois me entender. Encontrar. Fazer. Sabe? Mas, do que eu realmente preciso é não esperar mais do que eu mesmo possa oferecer. Eu preciso saber lidar com isso. Realmente preciso.
Quem sou eu
Grande mentirosa, mais besta que a besta e dona de um coração “viciado em amar errado”.
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