Interiormente presa,
correndo em círculos que eu mesma criei.
Sempre fugi, como se isso alimentasse em mim a suposta idéia de que seria melhor.
Fico horas olhando uma linha, tentando escrevê-la e pensando em uma maneira de não ferir ou julgar algo/alguém com o que disse.
Não consigo mais fugir, com dúvidas cada vez mais difíceis de serem respondidas. Não tenho como me resolver. Eu sinto falta dos teus dedos desenhado linhas involuntárias e bem traçadas sobre meu peito, tornando-as mais completas que as linhas da minha fala. É do cheiro dos teus olhos enquanto tocava minha cintura com a mais brusca lucidez. Falta da tua ligação que me tirava o sono imaginando meu dia acalmado sobre teu encanto. Vontade imatura de ouvir você falando sem parar e eu dormindo sem querer prolongar essas noites do seu lado. Desejo do abraço das suas pernas que meus braços nunca sentiram.
Eu nunca estive "aqui" pra nada. Sempre deixei acontecer, mesmo sem querer.
Só que agora, agorinha, eu não consigo esperar o tempo fazer acontecer. Eu tento segurá-lo, mas foge mais rápido do que eu mesma do meu próprio labirinto. Eu preciso aprender a dançar meus dias, cantar minhas manias e beijar meu tempo... eu só não sei como estar aqui pra isso.
Quem sou eu
Grande mentirosa, mais besta que a besta e dona de um coração “viciado em amar errado”.
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