Quando eu me lembro de você, naquele lugar incomum que nos conhecemos, só consigo me lembrar do seu sorriso tímido, que fazia suas bochechas ficarem vermelhas. Aquele sorriso me acompanhou por diversos dias até que, por impulso ou simples vontade de te dizer "oi", finalmente te encontrei de novo. Desde aquele dia, embora nossas vidas tenham tomado rumos diferentes, com tantas coisas boas e novos amores, e com tantas coisas ruins e dores de paixões, eu sempre fechava os olhos esperando reencontrar tal sorriso em minhas lembranças. Era inevitável: todo momento de dor, angústia ou de desamparo, ele estava lá. Tal qual na primeira vez. Tímido e avermelhado. Quando, enfim, pude de fato viver toda essa coisa que não conseguimos definir, mas que com certeza sabemos sentir, esse teu sorriso ainda permanece intacto em você. Na maneira como você sorri ao me encontrar. Ou na maneira como você sorri ao me ver falando alguma asneira. Ainda está em você, na forma como dorme ao meu lado e acorda para constatar se aquele momento é real. Tem, também, na maneira que seus olhos brilham quando eu apenas esqueço das minhas horas pra te fazer superar qualquer medo ou angústia que possa te ferir.
Ainda que passe os anos, ou todas as incríveis horas que passamos juntos, ou tudo de difícil que enfrentamos - e iremos (juntos!) superar - eu sei que aquele sorriso, envergonhado e colorido, será como a lua que ilumina meu mar.
Quem sou eu
Grande mentirosa, mais besta que a besta e dona de um coração “viciado em amar errado”.
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