Dentre tantos devaneios noturnos, hoje não me vem ao caso escrever-te,
passado e misero amor.
Há tempos não habita em mim
e portanto pensei que não teria do que falar.
Vejo tantas palavras escritas
tantas coisas faladas
e tantos sentidos disperdiçados
Percebo que agora, não há mais porquê falar de
amor.
Não que ele não existe,
mas só eu sei a dor e tristeza que ele me trouxe
E ninguém melhor do que eu para saber expulsá-lo de mim.
Expulsá-lo sem transformá-lo em carinho e sim em
adeus.
Cansei de amar.
Cansei de viver às cegas.
Cansei de querer acender as lembraças .
Cansei de falar.
Cansei de
tudo, tudo, nada.
Como tenho dito nessas últimas horas,
há recordações de lágrimas
há recordações de sorrisos
Mas nunca, em tempo algum,
os momentos felizes foram tão constantes como agora.
Não me cansarei de dizer que estou sorrindo.
Eu não quero mais nada além disso.
Estou bem.
Finalmente, bem.
... e que isso tome conta de mim.
Ainda mais.
Não sei o que sentir, eu só sei que quero continuar assim!
Quem sou eu
Grande mentirosa, mais besta que a besta e dona de um coração “viciado em amar errado”.
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