Venha.

Os dias sem teus olhos simplesmente me afogam. Tantos outros olhares e nenhum a me encontrar. Vozes a falar, movimentos por fazer: eu não acho meu lugar.
Venha com a chuva. Traga-me histórias de amor e de aventuras vividas. Deixe-me teu riso que eu lhe deixo meu desejo. Cante sua música, mostre suas palavras (todas as melodias são tua voz). Traga-me teu calor e faça das tuas mãos meu aconchego.

(agora o querer é entre sonhos)

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