Quando peço pra te ver, parece ser maior que eu. Não meço esforços para isso, vai além do que meus olhos podem ver. Sinto uma paz absurda, como se não precisasse me preocupar com meu cabelo desarrumado ou com a minha falta de atenção. O riso se faz quando vejo os seus olhos de encontro aos meus, das suas mãos quentinhas e do jeito quieto de dormir. Deveria entender que os outros não são nada perto de você, desse teu modo de me manter cada vez mais apaixonada. Cada vez mais presa aos dias que não está comigo (de corpo presente). Cada vez com mais vontade do que da última. Me pego procurando palavras que cheguem ao pé das suas, mas caio por terra. Nada do que direi será capaz de chegar aos seus pés. Esse teu jeito lindo de ser quem és, de me fazer repetir tudo em todos os textos, em todos os sentidos. E eu vou me perdendo cada vez mais, bem lentamente, tentando achar a cura para essa diabete de incertezas que tanto me tira o sono, quando tento te decifrar. Mais e mais, mesmo e melhor. Sinto que és doce, só me resta ser (com você).
Quem sou eu
Grande mentirosa, mais besta que a besta e dona de um coração “viciado em amar errado”.
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