O Caio virou uma moda tão rápido, tanta gente falando dele e ok, isso não me importa tanto. Banalizaram demais a escrita e o sentimento dele que cada linha sua contem, mas não é por isso que eu vou deixar de gostar. Estava lendo algumas de suas coisas e lembrei deste trecho, que eu não consigo tirar da cabeça. E o que é melhor: se encaixa perfeitamente.
"Eu te amei muito. Nunca disse [...], mas acho que você soube. Pena que
as grandes e as cucas confusas não saibam amar. Pena também que a gente
se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito.
Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então
tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas.
Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber
[...] São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de
serem compreendidas — se um dia a gente se encontrar de novo, em amor,
eu direi delas, caso contrário não será preciso. Essas coisas não pedem
resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse
do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. Acho que é
bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em
mim."
Caio Fernando Abreu
Quem sou eu
Grande mentirosa, mais besta que a besta e dona de um coração “viciado em amar errado”.
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