Sobre quando eu morrer;
Não queria ser lembrada com pesares e prantos. Nem com amores ou felicidade. Eu só queria não precisar morrer; não precisar fazer parte do ciclo natural da vida.
Eu não quero ser lembrada com àquele sofrimento inevitável e o pranto eterno. As coisas não precisam ser dolorosas para serem especiais para as outras. No fim, tudo vai ser passado. E ninguém se lembrará de ninguém. Ninguém será nada para ninguém.
Não há pessoas que se lembrarão para sempre. Todas elas também estarão, enfim, esquecidas em algum lugar-espaço-sei-lá-o-quê. Queria descobrir esse tal local para onde as coisas vão quando se acabam. Talvez não exista. Talvez nada disso seja real.
Não queria carregar esse medo até o fim dos meus dias. Eu queria poder fechar os olhos e descansar dos pensamentos mórbidos que assombram os meus sonhos e me impedem de adormecer, noite após noite.
Eu não quero memórias póstumas, lembretes em locais públicos ou celebrações da pessoa que eu fui (sou?). Eu estarei esquecida, no fim das contas, no vazio que não consigo enxergar.
Não quero ser uma alma penada. Nem assombrar as pessoas em suas lembranças. Nem viver presa a terra que o chão há de me deter. Eu quero saber se existe refúgio para as minhas dores em vida em algum segundo perdido nessa imensidão chamada "vida eterna". Ou nessa lacuna chamada "partida".
Eu quero silenciar os gritos das coisas que tiram a minha paz, procurando ouvir somente os sons do fim da vida. Eu não tenho certeza sobre nada. Nem sobre a morte, quiçá, da vida. Eu não sei se Deus existe, se os Santos irão me socorrer quando eu mais precisar. Também não tenho certeza nessa coisa toda que eu disse. Não tenho certeza se a vida vai continuar, nem que o paraíso e inferno realmente existem. Eu não sei se as minhas mazelas terminarão. Eu não sei se, no fim, tudo terá valido a pena. Eu também não sei se a morte é só mais um estágio. Ou se a vida se resume à nada mesmo.
... eu só quero ter a certeza de que passei pela vida de outras pessoas e tornei-as mais feliz (independente de como e quanto).
Eu não quero ser lembrada com àquele sofrimento inevitável e o pranto eterno. As coisas não precisam ser dolorosas para serem especiais para as outras. No fim, tudo vai ser passado. E ninguém se lembrará de ninguém. Ninguém será nada para ninguém.
Não há pessoas que se lembrarão para sempre. Todas elas também estarão, enfim, esquecidas em algum lugar-espaço-sei-lá-o-quê. Queria descobrir esse tal local para onde as coisas vão quando se acabam. Talvez não exista. Talvez nada disso seja real.
Não queria carregar esse medo até o fim dos meus dias. Eu queria poder fechar os olhos e descansar dos pensamentos mórbidos que assombram os meus sonhos e me impedem de adormecer, noite após noite.
Eu não quero memórias póstumas, lembretes em locais públicos ou celebrações da pessoa que eu fui (sou?). Eu estarei esquecida, no fim das contas, no vazio que não consigo enxergar.
Não quero ser uma alma penada. Nem assombrar as pessoas em suas lembranças. Nem viver presa a terra que o chão há de me deter. Eu quero saber se existe refúgio para as minhas dores em vida em algum segundo perdido nessa imensidão chamada "vida eterna". Ou nessa lacuna chamada "partida".
Eu quero silenciar os gritos das coisas que tiram a minha paz, procurando ouvir somente os sons do fim da vida. Eu não tenho certeza sobre nada. Nem sobre a morte, quiçá, da vida. Eu não sei se Deus existe, se os Santos irão me socorrer quando eu mais precisar. Também não tenho certeza nessa coisa toda que eu disse. Não tenho certeza se a vida vai continuar, nem que o paraíso e inferno realmente existem. Eu não sei se as minhas mazelas terminarão. Eu não sei se, no fim, tudo terá valido a pena. Eu também não sei se a morte é só mais um estágio. Ou se a vida se resume à nada mesmo.
... eu só quero ter a certeza de que passei pela vida de outras pessoas e tornei-as mais feliz (independente de como e quanto).
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