Era primeiro, janeiro, chorei.
O mundo não teria razão se fosse tão bom.
Expor o sentimentalismo a esmo, as almofadas, grama.
Fogos para criar o artificio de eterna vida a dois.
Esperança fortalecida com o dia sem o amanhã.
Irônias nunca são a parte.
Minha vida sem o hoje.
Amanhã, talvez.
Era doze, abril, chocolate.
A troca de gostos incomuns seria maior se não fosse a iniciação
à luz.
Ingressos rasgados e um copo de perdição a me dilacerar.
Vento trocado as avessas pelo codinome do tempo.
Era hora, dia, mês.
O decorrer do ano depois de julho me surpreendeu.
Terno azul marinho, blusa de couro gasta, maçã de plástico, camisa xadrez e par azul:
Um parque a testemunhar.
A luz do dia e duas garrafas de original.
Um apartamento e uma fruteira.
Cachos vistos ao longe e o jeito de pular de uma calçada até a rua.
Respectivamente.
A flor da pele e ternura do tempo sem abrir ou medir esforços.
Mudança de roteiro.
Vésperas me assustam, acalmada com a pessoa mais admirável desde abril
que já conheci.
Mas eu me perco na sua doçura, nos teus pensamentos
Não sei se me comove ou se apenas te faço suportar
As mazelas de alguém que tenta te agradar.
É dezembro, natal, alívio.
A dúvida sustentada pelo fato de eu querer decifrá-lo.
E a tristeza me bate por não me deixares.
Eu suporto até o dia em que o medo seja deixado de lado.
que não supere o medo pelo medo
ou a dor pela dor.
Até quando você disser que quer sorrir,
eu farei.
...lentamente.
Eu sinto que é o caminho. Sinto que é um dever;

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