Conta

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Estavam em reforma, acho que iria ter um show.Pois é.Sentei no meio fio e a chuva me encharcou sem que eu pudesse impedir.Conversava comigo mesmo, enquanto os carros passavam e as pessoas corriam para não se molhar.Lembrava de uma amiga que dizia que eu nunca havia seguido meu coração. Não, ela não estava errada e eu sei muito

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Era primeiro, janeiro, chorei.O mundo não teria razão se fosse tão bom.Expor o sentimentalismo a esmo, as almofadas, grama.Fogos para criar o artificio de eterna vida a dois.Esperança fortalecida com o dia sem o amanhã.Irônias nunca são a parte.Minha vida sem o hoje.Amanhã, talvez.Era doze, abril, chocolate.A troca de gostos incomuns seria maior se não fosse a iniciaçãoà

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Sete chaves

Sete chaves

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e o dia todo foi em silêncio.passei pelas ruas e não reparei em nadaouvi as pessoas sem dizer uma só palavra(talvez eu nem as tenha escutado)meu compasso deselegante com o corpo sem respostaguardando o vazio a sete chaves recoberto com o orgulho de um dia sem pecado.As lembranças de um dezembro são as que mais me pesame as

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Mais uma dose e um coração rejeitado.

Mais uma dose e um coração rejeitado.

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- Você está linda, doce. Não sei, acho que é o cabelo preso. Não não, é a blusa vermelha. Ou será que a camiseta com gola ? Pera ai... você usa óculos desde quando?. Obrigada. Mas eu uso óculos desde os oito anos.- A para de mentir, vai. Você começou a usar agora.. Não olha as fotos... Era

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Só notava sua ausência quando chegava mais perto, e eu abaixava minha cabeça e via seus passos que corriam de um lado para o outro confirmando não estar em sintonia com o meu falar. Cada passar de sua caminhada, seus pés ficavam ainda mais pesados e apressados,e mesmo assim tentava contar seu compasso: o que era impossível.Continuava com

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Ausência.

Ausência.

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Um par de olhos a te entender. A voz que se perde e o som da respiração sendo dividida a dois. Os dedos se entrelaçando a unir corpos com o mesmo desejo de calor intenso. O sonho de paixão eterna, de ferida cicatrizada e de caminhos a se cruzar. O mesmo calar para os momentos de extase. A

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Rimas do viver

Rimas do viver

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Há quanto tempo não escrevia, há quanto tempo não expressava minha alegria.É assim que tem sido meus dias, dias corridos, dias às vezes sem Sol, dias às vezes até sem a noite.Embora queira, vou-me embora e não olho pra trás, e nem faço questão de questionar. Minhas qualidades, minhas inseguridades e minhas dores ditas em minha música, traçada

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Ultimamente, nem meu lado escritora tem tido coragem.As dúvidas suntento com sede de não saber as respostas.Cada dia que passa torna-se rotina e eu fico presa no sonhar das emoções.Estou em uma calma absurda que até estranho. Não sou de ter paciência para as coisas, muito menos para os assuntos do coração.Eu fecho minha porta e não entra

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Embora, eu vou!

Embora, eu vou!

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Meus olhos perseguiam seus passos. Era a úlltima vez que o veria. Era bom. Era bom? Tinha que ser.O que eu realmente queria? Não vou mentir, era seu corpo junto o meu, num abraço onde esqueceríamos de tudo por algum tempo e o mundo pararia para nós. Sonhadora? É, pode ser.Bastou ver um resquício seu, que meu coração

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É quente, é frioDá tudo, que é nadaTira nada, que é tudo Vem, consome e vai emboraO nômade arrasadorO passageiro consumidor vem e vai, deixando apenas dor.Vem como anestesia Dilacera por dentroQuando se vai, satisfeitoDeixa apenas a chaga exposta E ainda é o sentimento mais lindoE não pode deixar de serPreenche o vazio de viverEnvolto em teus braçosLudibriantes

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