Uma breve angústia do que estaria por ler,
que subitamente se transforma em rima [ou raiva
A espera de matéria-prima que preencham as
mal-traçadas linhas.
Por que persisto em doce suposição ?
Por que repito meros passos em vão ?
Por que procuro sombra no calar da escuridão ?
O fato de não saber responder agrega-me
no leve palpitar do silêncio,
tentando abreviar minhas remotas
expectativas.
Ferida pela mais bela ilusão.
Meus olhos ainda úmidos e impregnados de sono,
entendem o desprezo
(pobre e terrível)
que se concentra involuntariamente no espaço.
De repente, porque sim,
permanecerei no equívoco,
com drama [indignação
Sem perder tudo,
virar nada.
Solitária a esconder-se do espelho.
Quem sou eu
Grande mentirosa, mais besta que a besta e dona de um coração “viciado em amar errado”.
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