Doze de setembro

Doze de setembro, aquele foi o dia em que encontrei a paz e a felicidade que procurava, achei em um lugar que jamais procurara e jamais procuraria, lembrando que ela simplesmente não existia, já fazia um tempo que eu vinha reparando na existência, no começo do ano sua significância era nula, mas por algum motivo comecei a gostar da presença dela , e também a amar sua existência, não posso dizer que ela é a mulher idealizada que vinha à minha mente quando pensava na mulher dos sonhos, mas tenho certeza que conheci outra pessoa da que pensava e de que essa existência dela me faz feliz, é como se aceitasse numa boa essa submissão, me faz feliz estar com ela, as lembranças invadem minha mente, quando olho para as marcas que ela me deixou, um sorriso se acumula no canto da minha boca. A saudade pode até ser doída, mas cada momento com ela vale a pena.
Fizemos uma brincadeira de desejos nos fios dos cílios ou da sobrancelha, e eu sempre peço a felicidade ao lado dela, sempre perco: já tenho isso. Com certeza meus 18 anos vão ser lembrados, um ano em que eu ganhei meu melhor presente até hoje.


por: Bruno F. Hatanaka

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