Vasto Devaneio

Quanto tempo elas não choravam assim?Quem sabe no silêncio. Quem sabe agora.E todas pelo mesmo motivo desgraçado que faz perder a razão de uma noite que iria ser alegre.Chega a ser cômico.Uma se pergunta para a outra: "O que faria no meu lugar?", mas todas não sabiam nem em que lugar estavam quanto mais em ajudar com alguma

Apenas exceções, suspira.Restituíram cada vez mais, imperecível no modo de ser.Não percas tempo com coisas "pela metade", ouvira com certo ar de displicência.Fuja do dia sem atribuir a melancolia de estar a esmo.Apesar dos pesares, angústias e decepções são devolvidas a ferro e fogo quando menos se espera.E o que é seguro?"-Desista, obedecer as regras de segurança está

Há tanta ilusão no meu modo de estar.Desolada, com sonhos estreitos diante dabeleza e do esplendorde um dia sem lembranças. Quanto mais esperança."-As coisas vão se encaixar, não tenha dúvidas!" - que grande tolice,céus!Tão ocultas se encontram as verdades.Eu, naturalmente, as engulo friamente com a persistência:"É tempo para a solidão, quer encaixe melhor do que este?", diria meu

eu diria o quanto dói esperar o tempo. Ou o tempo esperar.Aquele querer submerso em acertos tão involuntários e um desejo pelo simples cumprimento com o acaso. Se é que o acaso existe.Pois bem. Esta foi mais uma das inúmeras perguntas que vivem me questionando com o decorrer das horas;E eu, sentada ali fora, na mesma escada que

A semana estava muito boa para ser verdade.Tudo parece tão mais difícil do que é.A vida é rara, e eu estou aqui, me importando, mas é difícil pra mim não fazer isso.Meu interior sorria, ao lembrar do teu perfume, e eu não conseguia pará-lo.Mas então, chegou meus vinte minutos tão desejado, e nada do que eu queria aconteceu.

E os domingos são tão vazios, que as vezes me dá vontade de ter alguém do meu lado como antes. Para uma simples conversa ou quem sabe um abraço para eu me lembrar, pelo resto da semana, o quanto é confortante ter alguém em dias comuns, onde o tédio insiste gritar.Mas, do que eu mais sinto falta, é

finalmente o pedaço de papel, preso a tanto tempo no espelho sairá para colocar no lugar, o retrato do dia mais esperado desse ano. finalmente o pedaço de papel, preso a tanto tempo no espelho sairá para colocar no lugar, o retrato do dia mais esperado desse ano.

Acordei tarde demais para o dia compromissado a seguir-se.Corri para tomar um café para acalmar meu mau-humor de manhã despertada.Parei e sentei para esquentar meus pés antes mesmo de calça-los.É nessa hora que penso no que está por vir.Mesma hora que eu tombo pro lado, tentando voltar para o sonho da estação que ganhava.Falhei.Sai correndo até as escadas.

Duas pessoas se amariam pela vida inteira. Teriam boas lembranças, vivendo pelo desejo de eternidade encontrar. Claro, sofrer e sorrir fariam parte de uma vida a dois ou até mesmo de uma vida a sós. Mas não é sobre ser só que elas diriam. Independente de se conhecerem, duas pessoas sonhariam, juntos, em compartilhar histórias, fazer planos, criar

Tudo não passava de uma brincadeira, um olhar que nada me interessava antes, começou a despertar um desejo absurdo. Se o fosse traduzir em uma só palavra, seria: encantador.Agora vivo 'presa no sonhar das emoções', imaginando e torcendo para que não sejam somente 'remotas possibilidades'.Toda manhã, espero ansiosamente pelos vinte minutos em que posso vê-lo. Às vezes, não

Sonhei que sonhava contigo ou será que dormi e pensei em sonhar ?Seja o que for, no sonho ganhei de ti, uma estação. Não essas comuns, verão ou outono.Eras consolação. Paraíso. Confundo, não sei qual.Pensei que o abraçava ou será que eu dormi te abraçando ?Não, foi só um sonho. Nunca tive um abraço teu.Apaguei minhas interrogações ou

[...]quero ser estrela, paixão, primavera tanto faza quietude fica gritando amorsem que alguém sonhe em ser amadoquero buscar memórias em dias comunso vazio que cai lá fora faz-me querer esquecerdécadas e anos em desencontros quero esquecer dos dias e dias que passavamonde ficava contando as coisas que havia perdidodando mais do que podiam receber de mim,com grandes expectativas

Doze de setembro, aquele foi o dia em que encontrei a paz e a felicidade que procurava, achei em um lugar que jamais procurara e jamais procuraria, lembrando que ela simplesmente não existia, já fazia um tempo que eu vinha reparando na existência, no começo do ano sua significância era nula, mas por algum motivo comecei a gostar

o peso do desaparecimento das emoções,dentro de mim,estava começando a acabar comigo.Chorava por horas, depois ficava acordada por dias.Não é exclusivo e passivo de ser normal.Sonhei quando não acreditava em nada do que via.E o que ficou marcado, verdadeiramente e essencial aos olhos meus,foi de não esperar atingir meu limite para me livrar da dor e do medo.

Fujo roubando eu de mim.Carregada por emoções e calafrios em dias de chuva,tentando contar o tempo a se medir emdias e segundos desastrosos.Eu não me importo de ficar aqui segurando minhaespera.Tua ausência.Fecho meus olhos e descanso lentamente sem pensarem nada.Seria bom se fosse fácil, sabeesquecer da fragilidade a resistir dos sentidosnascendo e cresendoeseguindoem frente,como se eu o colocasse

Vida a se completar pela falta de rumo a me dominar.A espera de um gesto meu, teu, nosso que seria capaz de mudarnossos roteiros.Esperando um sorriso ou um simples:"eu ficarei aqui, com você"não me importando se fosse hoje, apenas.Ou alguns segundos daqui emdiante.Só desejo um abraço como proteção para esse frio,que solidão insiste gritar, em dias tão chuvosos

O problema em idolatrar a eternidade e querer-te ao meu lado,é não saber se o conheço o tempo suficientepara entender que o simples fato de você existir,me consome feito droga.(lentamente um vício)

Escondo do mundo, um efeito tão convicente quanto o dia de hoje.Não, não sei dizer a hora de saber amar.Muito menos de deixar cair dentro de mim o que completaria o meu querer. Nada será suficiente. E eu nunca vou jogar pra trás os pequenos segundos emoldurados num quadro que hoje tem o verde de esperança gravado em

os pensamentos estavam lhe consumindo, eu já havia notado. Tentou buscar palavras que descrevessem sua angústia. Encontrou algumas delas em minhas, que meramente foram ditas sem nenhum sentido de encaixe em tua vida. Eu sei o que pensa. Aliás, eu imagino. Ela viveria um eterno encontro sem dizer adeus. Aceitaria ir embora se tivesse alguém para fazer de

Ah,que inocência a suaachar que eu esperariaa eternidade te trazerde voltaTantas outras, coisase aqueles sábados que euficava debruçada na janelaesperando "estou aqui, amor",movimentando minha falta de ar![...]Que acabousem ter sonhosSujando a feridade um temposem lembranças.As mãos que lavam odestinoCultivam o doce pecadode uma loucaironia, sem perdão.Chorando a saudadeque nunca existiue que tão poucocobriu minhador.

pensando. Eu estavaQuando meus ombros vão cair (novamente) ao veros olhos teus ?(ainda estou pensando. Só para constar!)

Achou que jamais nos encontraríamos de novo, não é ?- Não, eu sabia que iriamos nos encontrar. Nossos passos ainda estão nas mesmas ruas, nosso olhar ainda se cruza entre a multidão que nos cerca.Sabe, há algumas semanas atrás, estava sentindo uma falta absurda do seu cheiro, da sua roupa limpinha, da tua pequena inôcencia e jeito de

Sorria e saiba que eu te quero!Sonhe e veja que eu estou aqui.Venha e abrace esse meu suposto querer.É bom modelar meu destino,buscando um novo dia pra nascer.Dizer por fazer que não vou chorar,que por enquanto me entregarei ao meu sono.O viver tão distante, avesso ao caminhar.Envolto as mãos que saudade soam.Curando a dor que tanto chorou.Por traz

Um bom começo de mês, só para não passar em branco. Primeiro dia. Três vezes a pressão indo pro beleléu. É, eu sei. Levantar, lavar, secar, arrumar. Sono, raiva, impaciência, humor. Nove longas, longas horas. Pois é... eu deveria ter aproveitado mais. Mas, eu vou ficar aqui. Sozinha e quietinha, esperando minha respiração voltar ao normal. Cansei de