Sentado na cadeira ele se arrumou,
deixando a roupa leve pra não apertar.
O copo da cerveja preta de rancor era só mais um pretexto para poder virar.
Já no primeiro gole ele se assustou,
com todo aquele jeito que só era seu.
Falando sem sentido para não dormir,
as suas palavras que faziam tudo aparecer.
No meio da sua calma ele se lembrou
que a casa era vazia mais de uma vez.
E que a culpa desse choro que ele disfarçou,
era da cabeça sóbria que ele não quis ter
(que ele não quis ver)
O copo em sua mão: cerveja preta!
E com a cara de tacho que ele ensaiou,
moveu seus braços roucos de tanto pesar.
O copo da cerveja preta do rancor era só mais um pretexto para poder consolar.
Na última garrafa ele se assustou,
com todo aquele jeito que não era seu.
Falando sem sentido antes de dormir,
as suas palavras que faziam tudo desaparecer.
No meio da sua fúria ele se lembrou
que a casa era vazia mais de uma vez.
E que a culpa desse choro que ele desatou,
era da cabeça torta que ele não quis ter
(que ele não quis ver)
O copo em sua mão: cerveja preta!
Quem sou eu
Grande mentirosa, mais besta que a besta e dona de um coração “viciado em amar errado”.
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